Quebraste meu espelho
Rompeste com os laços
Compraste aquela briga
com tanto medo de perder, arrependida
Saíste para pescar e me esqueceste
Vendeste os teus afetos por ai
com um milhão de frases prontas
Achaste tão bonito o fim do dia
com mil velas acesas, precavida
e foste se perdendo com o tempo.
Dominaste tua platéia
Reviveste alguns momentos
Sorriste o mais largo dos sorrisos
com cinco comprimidos, deprimida
Descobriste o fim da linha
Morreste a noite inteira
com mil caixões apostos
Tiveste tanto medo de voar
com mil passagens pagas, atrevida
e foste se achando no fim das contas.
(Por Rossano Coutelo)
Não tem porque interpretar um poema. O poema já é uma interpretação.
ResponderExcluirMário Quintana diz e eu compartilho!!
Quem de nós não agiu desencabidamente?
ResponderExcluirQuantos espelhos não quebramos...mas enfim nos achamos.
Adorei.
De fato como Jane o poema já é um forma de interpretar...
Obrigada pela contribuição, demorou mais enfim chegou!
é oq msmo !
ResponderExcluir