sexta-feira, 30 de julho de 2010
Melodia
A minha vida só encontra a razão de ser em Ti.
Valiosa ela se tornou em tuas mãos.
Em Teu sangue pude ter um nome, uma pátria, um sentido!
Em Ti minha vida está completa.
Para onde irei Senhor se só Tu tens as palavras de vida eterna?
Onde me esconderei Tu és o ar que eu respiro?
Me fizeste Te amar,
Daqui não sei mais voltar, e nem desejo...
Me fizeste grande, logo eu tão pequenina.
Me fizeste firme, diante da turbulência das ações desmedidas....
E tudo que eu mais quero está em Ti,
Minhas projeções, meus sonhos, e minha vida.
Que seja então essa, a minha melodia:
Te amar acima de tudo, desconhecer outro lugar mais seguro
Do que a Tua presença, do que a Teu afago
Po que sei que:
Nada me valoriza mais que o Teu sangue,
Nada me eleva mais do que o Teu amor.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Rainha do lar
Se tu soubesse o meu lamento não atirarias longe o meu pranto.
Não esquece que sou um mulato sem a tua pele nêga.
Me faltam palavras meu dengo, sombras para descansar.
Você me zangou e a madrugada foi meu direito de resposta.
Não me perguntes como foi a noite passada agora, apenas sei que durmi menos e sonhei nada.
Me pus a beber para não sentir a dor, de ver você se mudar para a Rua do Livramento e lavar a calçada, as roupas e tomar banho com o meu sofrimento.
Nêga tu não entende a minha postura, a minha jornada dura.
E tudo por causa de um samba, uma outra nêga, umas cervejas e dois socos.
Pra quê esse desgosto?
Volta pro teu aconchego lá me davas colo, fazias a janta e recebias o alento.
Sobrou dinheiro esse mês, dá pra comprar um vestido novo.
Volta pro teu castelo que eu serei teu rei e você como sempre minha nêga - a rainha do lar.
Não esquece que sou um mulato sem a tua pele nêga.
Me faltam palavras meu dengo, sombras para descansar.
Você me zangou e a madrugada foi meu direito de resposta.
Não me perguntes como foi a noite passada agora, apenas sei que durmi menos e sonhei nada.
Me pus a beber para não sentir a dor, de ver você se mudar para a Rua do Livramento e lavar a calçada, as roupas e tomar banho com o meu sofrimento.
Nêga tu não entende a minha postura, a minha jornada dura.
E tudo por causa de um samba, uma outra nêga, umas cervejas e dois socos.
Pra quê esse desgosto?
Volta pro teu aconchego lá me davas colo, fazias a janta e recebias o alento.
Sobrou dinheiro esse mês, dá pra comprar um vestido novo.
Volta pro teu castelo que eu serei teu rei e você como sempre minha nêga - a rainha do lar.
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