quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Desde ontem

Desde ontem saí de um estado contemplativo.
Turvas vistas, esquivavam de mim o real (...)
Torno a me enxergar.

Desde ontem não sou franca
Desde ontem aprendi a não acreditar
Desde de ontem o descrédito - não o pejorativo, mas o sadio se é que ele existe, passou a me visitar.

Vistas turvas de monitor!
Vistas turvas de fotografia!
Vistas turvas!
Não estão mais aqui e desde essa hora  eu posso ver.
As pessoas não são ruins,  más,  fieis ou desleais, dualidades estáticas,
As pessoas são humanas.

Desde ontem sou sá.
Desde de ontem sou mais humana.
Desde ontem fujo de qualquer discurso "efeito porcelana".

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