segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Estória

Tenho lido muita orelha de livro. Abastada de idéias superficiais. Estou com medo da compreensão rasa, da não reflexão. Estão em falta os subjuntivos, os indefinidos, os quase e os por que não.
Desse jeito eu não vou me mudar. Desse jeito eu não vou colar grau. Mas então o que será da Primeira República, dos hospícios e internatos? E das crianças robustas da Liga Pernambucana?
Vou-me embora pra o silêncio da leitura, deixarei a oratória para o fim da mesa, afinal sempre haverá rodada de perguntas... Questiono-me depois, agora deixo só o barulho do ventilador.
Será estudo de caso? Ah, não sei fazer história total.

Tenho tido muita olheira livro, você não me deixa dormir!
São tantos fatos, de fato tanta idéia!
Será melhor pesquisa do mundo que já fiz.
Vou enxugar o texto, seguir o roteiro e me encontrar. Afinal quando a discussão é teórica (...)
A cidade do Recife, História Social, o higienismo, a minha higiene mental [tanta coisa].
Preciso historicizar esta estória, vale muito a minha versão.
Será que encontrarei os fios soltos nas linhas do tempo. E as continuidades e as rupturas? Tudo tão plástico.
Vou seguindo essa estrada, que segundo Valerý, associada ao espírito me ajudará a ver melhor.

3 comentários:

  1. Minha filha, o texto é bom, mas é uma sacanagem pra quem é leigo em história!!!

    kkkkkkkkkkkkk

    vc transpira histórias e estórias vivona!

    Beijos.

    ResponderExcluir
  2. vivi.. Adorei o texto.. Vc trás bem uma discurssão tão profunda e que a cada dia se torna mais essencial.

    Beijoo!!

    ResponderExcluir
  3. nossa..me identifiquei com a "agonia" da produção textual! hehehe

    nós e nossas pesquisas!

    ResponderExcluir